quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Noite cultural encerrou o primeiro dia da Jornada Pedagógica de Caetité



Depois de um dia com muitas atividades, os professores da rede municipal de ensino de Caetité participaram de uma animada noite cultural no Cine Teatro Anísio Teixeira com o tema: “A Terra de Anísio Mostra a sua Cultura”.


Várias apresentações culturais transformaram o momento numa noite agradável que começou no Cine Teatro e terminou no Pátio da Casa Anísio Teixeira com um coquetel e animação do Terno de Reis das Camponesas.

Além das pessoas envolvidas participaram da noite cultural o professor Dr. Miguel Arroyo, palestrante desta quarta-feira (02-02) na jornada, Professor João Augusto de Lima Rocha que participou da mesa redonda na tarde dessa segunda-feira (01-02), primeiro dia da jornada. Também estavam presentes o prefeito Zé Barreira, a vice-prefeita Drª Fátima, o vereador Álvaro, o secretário de administração e finanças, Aldo Gondim, entre outros. A secretária da educação, Rosemária Joazeiro, e equipe coordenaram o evento.

As apresentações foram feitas por membros da Trupe Dobradores de Arte, integrantes do Projeto Crescer da Associação Centro Espírita Aristides Spínola com a participação de Gilmar Cardoso, professores e do encontro de músicos de Caetité. O cantor Sebastião Carvalho, da banda Entre um Gole e Outro, Juciê do Acordeom e Robson Castro iniciaram a apresentação com uma música que Anísio Teixeira pediu que se alguém quisesse lembrar dele que lembrasse da música Disparada de autoria de Geraldo Vandré e Theo de Barros e interpretada, com sucesso, por Jair Rodrigues.



 
































 



















Leia a letra da música Disparada que está relacionada a Anísio Teixeira:



Prepare o seu coração

Prás coisas

Que eu vou contar

Eu venho lá do sertão

Eu venho lá do sertão

Eu venho lá do sertão

E posso não lhe agradar...



Aprendi a dizer não

Ver a morte sem chorar

E a morte, o destino, tudo

A morte e o destino, tudo

Estava fora do lugar

Eu vivo prá consertar...



Na boiada já fui boi

Mas um dia me montei

Não por um motivo meu

Ou de quem comigo houvesse

Que qualquer querer tivesse

Porém por necessidade

Do dono de uma boiada

Cujo vaqueiro morreu...



Boiadeiro muito tempo

Laço firme e braço forte

Muito gado, muita gente

Pela vida segurei

Seguia como num sonho

E boiadeiro era um rei...



Mas o mundo foi rodando

Nas patas do meu cavalo

E nos sonhos

Que fui sonhando

As visões se clareando

As visões se clareando

Até que um dia acordei...



Então não pude seguir

Valente em lugar tenente

E dono de gado e gente

Porque gado a gente marca

Tange, ferra, engorda e mata

Mas com gente é diferente...



Se você não concordar

Não posso me desculpar

Não canto prá enganar

Vou pegar minha viola

Vou deixar você de lado

Vou cantar noutro lugar



Na boiada já fui boi

Boiadeiro já fui rei

Não por mim nem por ninguém

Que junto comigo houvesse

Que quisesse ou que pudesse

Por qualquer coisa de seu

Por qualquer coisa de seu

Querer ir mais longe

Do que eu...



Mas o mundo foi rodando

Nas patas do meu cavalo

E já que um dia montei

Agora sou cavaleiro

Laço firme e braço forte

Num reino que não tem rei





Silvano Silva – DRT-BA: 4393



Nenhum comentário:

Relógio