Depois de um dia com muitas atividades, os professores da rede municipal de ensino de Caetité participaram de uma animada noite cultural no Cine Teatro Anísio Teixeira com o tema: “A Terra de Anísio Mostra a sua Cultura”.
Várias apresentações culturais transformaram o momento numa noite agradável que começou no Cine Teatro e terminou no Pátio da Casa Anísio Teixeira com um coquetel e animação do Terno de Reis das Camponesas.
Além das pessoas envolvidas participaram da noite cultural o professor Dr. Miguel Arroyo, palestrante desta quarta-feira (02-02) na jornada, Professor João Augusto de Lima Rocha que participou da mesa redonda na tarde dessa segunda-feira (01-02), primeiro dia da jornada. Também estavam presentes o prefeito Zé Barreira, a vice-prefeita Drª Fátima, o vereador Álvaro, o secretário de administração e finanças, Aldo Gondim, entre outros. A secretária da educação, Rosemária Joazeiro, e equipe coordenaram o evento.
As apresentações foram feitas por membros da Trupe Dobradores de Arte, integrantes do Projeto Crescer da Associação Centro Espírita Aristides Spínola com a participação de Gilmar Cardoso, professores e do encontro de músicos de Caetité. O cantor Sebastião Carvalho, da banda Entre um Gole e Outro, Juciê do Acordeom e Robson Castro iniciaram a apresentação com uma música que Anísio Teixeira pediu que se alguém quisesse lembrar dele que lembrasse da música Disparada de autoria de Geraldo Vandré e Theo de Barros e interpretada, com sucesso, por Jair Rodrigues.
Leia a letra da música Disparada que está relacionada a Anísio Teixeira:
Prepare o seu coração
Prás coisas
Que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar...
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
A morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar
Eu vivo prá consertar...
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu...
Boiadeiro muito tempo
Laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E boiadeiro era um rei...
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos
Que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei...
Então não pude seguir
Valente em lugar tenente
E dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente...
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto prá enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe
Do que eu...
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
Silvano Silva – DRT-BA: 4393