terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Jornada Pedagógica marca início das atividades do ano letivo em Caetité




A Secretaria Municipal da Educação de Caetité iniciou nesta segunda-feira (16) as atividades do ano letivo 2009 com a Jornada Pedagógica.
Profissionais da educação da rede municipal de ensino estão reunidos para avaliação, estudos, debates e discussões sobre o planejamento de 2009.
A programação começou com recebimento de material, café da manhã, inscrições em mini-cursos e oficinas. A abertura ocorreu com a participação do prefeito municipal de Caetité, Zé Barreira, da vice-prefeita, Dr.ª Fátima, do presidente da Câmara Municipal de Caetité, Júlio César (Cecê), do diretor da Direc 24, professor Jorge Adilson, da secretária municipal da educação, Rosemária Juazeiro, da gerente da coordenação pedagógica, Iamara Junqueira, da representante da Casa Anísio Teixeira, Maria Auxiliadora (Mara) e do pároco de Caetité, padre Osvaldino.
À tarde o professor Jorge Portugal, Conselheiro da Cultura do Estado da Bahia e apresentador do programa Aprovado da Rede Bahia de Televisão, falou sobre a relação entre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e os problemas da educação no Brasil, bem como das novas regras do Acordo Ortográfico na Língua Português.
À noite a professora Drª Emília Cipriano Sanches trata do tema "Os saberes e sabores de um educador" e o cantor Evandro Correia encerra com um show, voz e violão, no auditório da Rádio Educadora Santana de Caetité, local do primeiro dia da Jornada.
Os demais dias serão no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, pela manhã e à tarde. Terça-feira: mini-cursos; quarta-feira: oficinas e quinta-feira, último dia, encontro de professores e dirigentes para tratar das atividades que cada escola irá desenvolver no ano letivo de 2009.

Silvano Silva
DRT-BA: 4393

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns, Sivano Silva.

Agradeço pelo comentario e foto. Abraços ,Zélia
Carmen Spínola Teixeira – 1909-2009
Uma grande perda para a educação brasileira.
Os cem anos que separam Carmen Teixeira da atualidade não representam uma diferença metodológica significativa no modo de abordar e sistematizar as idéias.
Um dos espíritos mais brilhantes do seu tempo e da história da educação popular baiana. Tempo que vivenciou as inovações que modificaram aquela parcela da sociedade.
Carmen Teixeira dividiu sua cultura liderou, ensinou, acompanhou, investiu e encorajou. Era a teoria, e a prática. Teoria e prática são indissociáveis.
A teoria fora da prática social se assemelha há livros decorativos que ninguém lê ou os chamados de metro que permanecem enfeitando as estantes.
No tempo e no espaço, varia muito de contexto para contexto.
Moderna sem excessos, falava uma linguagem contemporânea.
Sem mobilizar céus e nuvens, arcanjos e santos realizava um trabalho silencioso, incontestavelmente educativo.
Sua figura destacava-se em 1º plano pelo ritmo dos gestos, pelo relevo quase físico das formas de decisão. Os acessórios eram secundários ou quase atributos. Não conheceu regras invioláveis e foi testemunha de todas as agressões e violências de seu tempo.
Guiada pela educação popular que convivia diariamente infundiu seus temas em ambiente humano, não em estado hierático, mas combinando o sagrado e o profano.
Jamais parou de crescer.
Fazia e desfazia com a mesma facilidade, um instante de brilho, um aparte trivial ou aberto ou uma atitude intempestiva.
Num desabafo em carta a sua querida irmã “Sinsinha” “aconselhava-a a refletir sobre um provérbio francês traduzido: tudo passa tudo muda tudo se substitui; me demorei por demais no CECR. Isto é a vida!”
Um raro comentário acerca do Centro.

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